domingo, 10 de abril de 2011

Sucker Punch

  Há muito tempo acompanhava os bastidores desse filme, porque estava meio gamada pelas imagens que via dele, no fim das contas a fotografia do filme é maravilhosa e agrada o senso estético de qualquer um - com ares japonês, francês e inglês, os cenários, roupas e vilões são simplesmente incríveis!! Destaque pra trilha sonora - fator fundamental no filme - e as músicas da Bjork, cantora da qual nunca gostei mas que me arrebatou nesse filme.

  A história começa com o drama de Babydoll (se acostume com os nomes, são todos mais pra pseudônimos do que pra qualquer outra coisa), com a morte da mãe, que deixou todos os bens pras duas filhas e a consequente fúria do padrasto que acabou com a morte da irmã. Não explicar direito pra não acabar com a graça, mas ela vai para num manicômio.

  Lá, a Doutora Gorski usa um método polonês para ajudar suas pacientes a superarem seus traumas que se baseia em elas se libertarem em seus próprio mundo sem medo. E é nesse mundo que toda a história se passa - o Mundo Surreal ... onde tudo realmente é possível. E ele é um cabaré, onde a Doutora passa a ser a Madame que prepara as meninas para dançarem e agradarem os clientes.

  Lá, Babydoll faz amizade com Rocket, após salvá-la do cozinheiro. A história passa a intercalar os planos de fuga do cabaré antes que o vilão High Roller (que no mundo real é o médio que fará uma lobotomia em Babydoll e a transformará num vegetal) venha buscá-la e as batalhas que acontecem para adquirirem os itens para a fuga, quando Baby está dançando. Fique de olho em Rocket, pois ela protagoniza a única cena na qual chorei o filme todo.

  Sweet Pea é a irmã mais velha de Rocket, quando a caçula fugiu de casa ela foi atrás e assim acabou no cabaré com a irmã. É a mais pé-no-chão de todas e a única que realmente não tem problemas psicológico nenhum (vale lembrar que todo mundo do mundo surreal existe no manicômio também); ao passo em que Babydoll apela pra pistola e pra espada e Rocket vai de submetralhadoras, Sweet Pea é mais do estilo "pega pra matar", vai acabando com todos com o que tiver na mão e, sendo a mais cautelosa de todas, vive com um pé atrás em relação a fuga e seus riscos. Pra sacar o filme numa boa aconselho a prestarem bastante atenção a onde Sweet Pea está quando Babydoll é apresentada a todas as áreas do manicômio.

  Amber é quem controla as máquinas, de mecha a avião com ela não tem embaço. No cabaré ela é a mais insegura de todas mas por outro lado é uma das mais boazuadas. Como ela termina no filme é bem punk, mas todos os lances mais girlies, como o pirulito, seu capacete e seu robô de luta com grafites rosas tornam ela o lembrete de que sim, elas não são a Lara Croft, são meninas como quaisquer outra.

  Antes que você esteja curiosa, Blondie não canta - na verdade de todas é a mais bitch. Mas é uma franco-atiradora bem machona quando necessário e detona geral na cena entre ela e o dragão um momento matrix, é a única que não está presente em todas as "missões".

  "Mapa, Fogo, Faca e Chave" essas são as coordenadas esse personagem para Babydoll e as meninas encontrarem a liberdade, o último item, diz ele, ela terá de achar. Uma espécie de Yoda ou algo assim, ele muda de roupa em cada tarefa pra pegar um item então vai aparecer com roupa de militar inglês, mestre budista, espião e afins. Seu papel na vida real é surpreendente.

  Os efeitos são tão fodas que não podia deixar de colocar um exemplar aqui, com a mesma produção de 300, repare-se pra fatores como iluminação e sons serem marcantes nas cenas de ação. Vale a pena procurar os Concept Art desse filme, é muito perfeito!!

  Espero que assistam e curtam. (n.n)/

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